Mapa do Alice Cooper


O dia amanheceu com a Lua em Sagitário. As horas acendem a chama interna, aquela que sempre confia, que tem esperança, que acredita na vida.
Essa Lua é a mesma de Vincent Damon Furnier. Quem? Do Alice Cooper! Conhecido por levar o teatro aos palcos de shows de rock nos anos 70 com apresentações chocantes e horripilantes. O inicio foi duro e praticamente sem reconhecimento mas ele não desistiu e se tornou ícone. A Lua no mapa dele está conjunta a estrela Ras Alhague, a alfa de Ophiucus, a estrela de Asclépio, senhor da medicina. Pelo que se sabe ele nunca desejou uma carreira acadêmica mas adotou a serpente como um de seus símbolos, se apresentando com elas. Houve um episódio no Tennessee onde uma de suas cobras escapou pela privada, outro na Inglaterra onde ele chocou a todos com seu outdoor onde estava nu apenas enrolado com jiboias e ainda um outro onde uma delas comeu uma almofada e foi preciso que um veterinário retirasse o objeto.
A cobra é um símbolo antigo da transformação, da cura e da medicina. Não surpreende que “Poison” seja uma das suas músicas de maior sucesso, afinal só vira veneno se a dose do remédio for maior do que o prescrito.
Por falar em dose, Alice sabe bem o que é passar dela. O regente do Ascendente que o representa é a Vênus em Peixes na casa 6, e fala sobre seu problema com vício em álcool e drogas, que o levaram a internações e questões de saúde. Vênus exaltada vendo Júpiter e a Lua, é um combo que ajuda levar aos abusos e overdoses. Essa Vênus também governa a casa 8, a da morte.
“Eu estava colocando para dentro de mim tudo o que poderia me fazer mal. Eu estava bebendo com Jim Morrison e Jimi Hendrix, tentando manter o ritmo com Keith Moon, e todos eles morreram aos 27 anos”.
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Alice nasceu a noite portanto a Lua ganha destaque, e que destaque! Ela está em seu local de júbilo, a casa 3, e está conjunta a Júpiter. Exageros! Excessos! A Lua nessa casa mostra a forma dele se comunicar e também sobre o período escolar e de juventude. Não a toa suas músicas mais famosas se chamam “School´s Out” e “I´m Eighteen” e é o público jovem que ele busca atingir.
Esta Lua governa a casa 10 e Júpiter se exalta lá. Esta casa fala da vida pública, da carreira e dos feitos. Ele sempre almejou grandes conquistas e deslumbrou grandes palcos para seus shows. Quem já esteve em um deles sabe como é fácil se perder em meio a tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo.
Alice Cooper também poderia se chamar Alice CROW, afinal quando nasceu a estrela do Corvo ascendia no horizonte. Algorab, o mensageiro negro. Veja sua fisionomia e enxergue essa ave. Estrela que destina o contato com o lado sombrio, obscuro e profecias.
Suas apresentações fazem uso de vários elementos performáticos baseados em filmes de terror realizadas ao vivo, como guilhotinas, cadeiras elétricas, cobras vivas, bonecas vodus, espadas, sangue falso e outros. Ele também participou de filmes de terror e atualmente também faz parte da banda “Hollywood Vampires” sendo ele o vocalista e tem Johnny Depp e Joe Perry nas guitarras.
Ele possui o Sol na casa 5, a da criatividade, do teatro e lazer, mostram seu estilo único, irreverente e que gosta de chocar.
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Pois é, mas quem diria que em meio a esse mundo dark, gótico e cheio de imaginação de Alice Cooper haveria um grande lugar para a religião em sua vida?
O regente da casa 4, Saturno, é seu pai, que na carta está bem próximo a Parte da Religião. Seu pai era pastor da Igreja Bickertonita e seu avô foi apóstolo lá. Estudou em escolas cristãs e por um tempo frequentou a Ordem DeMolay da maçonaria. Sempre se disse um homem de fé, e esta está na casa 9, regida por Mercúrio conjunta a estrela real Formalhault. A vida precisa ser alinhada aos seus propósitos, a sua filosofia de vida. Esse Mercúrio também governa a casa 12, a das angústias e prisões. Foi através da religião que ele pode encontrar uma saída para seu sofrimento e dependência.
A casa 3, onde estão a Lua e Júpiter também podem falar das práticas espirituais e Sagitário sempre tem um tanto de missionário.
Hoje o “Alice Corvo Serpente” leva palavras de cura e sabedoria à jovens envolvidos com drogas e tem um centro cristão chamado Solid Rok que ajuda aqueles que querem sair do vício e também que desejam entrar no mundo da música.
“Fui o mais longe possível da igreja e, é claro, tornei-me um alcoólatra; tornei-me viciado em drogas e Sheryl viveu isso comigo”. “Não importa quantas drogas eu tomava, não estava satisfeito”. Ao relatar da sua transformação de vida, o que trouxe alegria ao artista, enfatizou que “beber cerveja é fácil; destruir seu quarto de hotel é fácil”, mas a grande dificuldade é abrir mão da alegria momentânea, para ter prazer em Jesus: “Ser cristão é uma tarefa difícil. Essa é a verdadeira rebelião”.
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Por Ana Karina Lunelli

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